quinta-feira, 9 de junho de 2011

Há tanta vida lá fora...



"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"

(Fernanda Mello)

Oração de São Francisco de Assis

Oração
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,

fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Amém

Anjo



Um Pai tão cuidadoso não poderia te dar prova maior de amor, que enviar um anjo para te proteger de várias maneiras.
Não há o que temer. Teu anjo guardião te instrui e te defende sempre.
Ele vê o perigo antes mesmo que tu percebas, defende mais que qualquer tranca que tenhas em casa.
Teu anjo é um presente do céu, um acréscimo da Tua misericórdia, que depende exclusivamente da tua fé.
Confia no Pai amado, converse em forma de oração com teu anjo e busque a tua paz.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os "Super EndoMaridos": A importância do marido (namorado, namorido, parceiro) no tratamento da Endometriose

Os "Super EndoMaridos": A importância do marido (namorado, namorido, parceiro) no tratamento da Endometriose
"(..) recebo-te agora para o melhor e para o pior, na riqueza e na pobreza, na doença e na saúde, para amar-te e honrar-te, até que a morte nos separe (..)"


"Era apenas mais um dia de consulta com o ginecologista. Como sempre, chamei meu marido para me acompanhar. Desde que descobri a endometriose, ele me acompanha em todas as consultas. Comporta-se direitinho. Entra comigo no consultório, ouve atentamente ao médico, faz perguntas; mas quando chega o momento de ser examinada, geralmente ele não é convidado a participar. É uma atitude que parte principalmente do médico, certamente para preservar a paciente em um momento tão constrangedor. Nunca mudei esta "regra ética" e sempre fiquei muito satisfeita apenas com o fato de ter meu marido participando da minha consulta.

Porém neste dia, estava programado realizar uma ultrassonografia transvaginal no próprio consultório. Como de costume, entramos na sala, sentamos à frente da mesa do médico e depois de uma breve conversa, recebi aquele conhecido "pedaço de pano que nunca fecha direito" (o avental que não esconde nada) e fui instruída a ir ao banheiro e retirar toda a parte de baixo da minha roupa. Deitei-me naquela "maravilhosa" posição ginecológica, descendo o bumbum até quase cair da cadeira, e antes que o médico começasse a se preparar para fazer o ultrassom, tive a idéia de chamar meu marido para participar pela primeira vez de um exame comigo. Para os casais que já tiveram filhos, pode parecer estranho o que estou escrevendo, afinal é natural que o homem (pai) entre na sala de exames para acompanhar o procedimento da sua esposa grávida, afinal ele está lá para ver seu filho. Porém, para um marido de uma "endometriótica" que nunca engravidou, assistir a um ultrassom transvaginal da esposa, pode ser uma experiência bem diferente.

Timidamente ele se levantou e se direcionou ao local do exame. Quando me viu, com as pernas abertas, naquela posição com "tudo" exposto, ficou estático, olhando fixamente para esta cena. Olhei para o rosto dele e ele nem piscava, parecia um tanto assustado. Ficou uns 2 minutos assim, parado, olhando entre minhas pernas, como quem não sabia o que fazer. Para não ficar muito constrangedor, pedi que ele viesse para mais perto de mim (para que olhasse meu rosto), aonde também poderia acompanhar o exame através do monitor. Quando o médico tirou a "camisinha" para colocar no transdutor (aquele aparelhinho que é inserido dentro da gente) meu marido não pôde deixar de comentar: - "Ah, olha só, é uma camisinha!" Antes que o médico pudesse explicar, eu mesma respondi, em um tom sério, que esta era uma forma de proteção, já que um mesmo transdutor é usado em outras mulheres. Prosseguimos com o exame. Meu marido parecia bem mais interessado nas imagens do que eu. Fez mil perguntas. Ao final, o médico me liberou e eu desci da maca tentando me esconder no avental transparente, um tanto acanhada, já que meu marido estava ali presenciando esta cena.

Quando saímos do consultório e entramos no carro, perguntei a ele o que tinha achado de ter participado comigo de um exame de ultrassonografia transvaginal. Ele prontamente respondeu: -"Olha, você sofre mais do que eu imaginava! É um exame muito constrangedor, invasivo, como você consegue estar ali, naquela posição, diante do médico? A partir de hoje vou te respeitar ainda mais, porque não me imagino na mesma situação que você." E eu respondi: - "Isto aí não foi nada. Na próxima vez vou te levar para acompanhar meu exame de Histerossalpingografia! Aposto que depois de presenciar este exame, você vai me "canonizar"!!!" :)


Não sei quantas de vocês já passaram por esta experiência, mas levar o marido (companheiro, namorado, namorido) a uma consulta ginecológica pode ser muito importante para o tratamento da endometriose. Aliás, incluir seu parceiro em todo o tratamento pode ajudar-lhe a enfrentar melhor a doença e também contribuir para uma melhor compreensão e cumplicidade entre o casal.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sorria! Sorrir abre caminhos, desarma os mal-humorados, contamina.
Mas sorria com a alma, não apenas com os lábios...